A Cura dos Povos

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Que todo o meu ser te louve” (Sl. 103:1, ARA e NTLH). A totalidade da nossa vida deve ser dedicada ao louvor e adoração a Deus. Este versículo me faz pensar na cerimônia de consagração dos sacerdotes Araônicos. Moisés imolou o carneiro da ordenação dos sacerdotes, “tomou do seu sangue, e o pôs sobre a ponta da orelha direita de Arão e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito”, e na sequência fez a mesma coisa com os filhos dele (Lv. 8:22-24). O significado dessa cerimonia é claro: todo o ser do sacerdote deveria ser consagrado ao serviço do Senhor. Hoje, a totalidade do povo de Deus é composta de sacerdotes: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pe. 2:9). “Todo o meu ser não considero meu, Quero gastá-lo no serviço teu” (NC, 67). Voltemos ao texto e tema. Após dizer que todo o nosso ser deve louvar e bendizer a Deus, o salmista diz também que não devemos esquecer de nenhum dos muitos benefícios que recebemos das graciosas e poderosas mãos de Deus (v. 2). Entre tais benefícios destacamos a satisfação de nossas necessidades primárias: a água que nos hidrata e higieniza, o pão que nos alimenta, o teto para nos abrigar, a roupa para nos agasalhar, e o resto deixo por conta de sua imaginação. Neste belo cântico o salmista destaca ainda que é Deus que perdoa as nossas iniquidades e sara todas as nossas enfermidades (v. 3). Este v. 3 me lança para o Livro de Apocalipse 22:2, que nos apresenta a árvore da vida dizendo que suas folhas “são para a cura dos povos”. Que coisa maravilhosa meus queridos amigos e amigas. No jardim do Éden, fomos mortalmente contaminados pelo vírus da desobediência a Deus, que a Bíblia define como pecado. No jardim do Éden ficamos doentes, no jardim de Deus, encontramos a cura. No Éden perdemos tudo, no Jardim de Deus reencontramos tudo. No Éden, a árvore da vida se tornou proibida para nós. Lemos em Gn. 3:22-24 que para evitar que o homem tomasse do fruto da árvore da vida para comer, o SENHOR Deus o expulsou do jardim do Éden. E após a expulsão, Deus colocou “querubins e uma espada de fogo que dava voltas em todas as direções. Deus fez isso para que ninguém chegasse perto da árvore da vida”. Mas agora, no Jardim de Deus, o caminho está livre. E para indicar a plenitude da vida, ou a vida abundante e feliz, a árvore produz o seu fruto de mês em mês, e suas benditas folhas são “para a cura dos povos”. Realmente, devemos consagrar a Deus todo o nosso ser. Louvai-O sempre!

Com amor – pastor José Loures.

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