Deus é absolutamente insondável em todos os seus atributos

“Tua, SENHOR, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos” (1 Crônicas 29:11). O presente texto não fala do amor, mas quem poderia sondar o eterno amor de Deus? Ou quem apresentaria amor semelhante? Uma das mais belas doxologias bíblicas é aquela de Romanos 11:33-36: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Somente uma pessoa verdadeiramente inspirada poderia glorificar o Altíssimo com tão belas e profundas palavras. Textos glorificadores são encontrados em toda a Bíblia, e de forma especial em Apocalipse. O texto de 1 Crônicas 29:11 exalta a glória de Deus citando seu poder e senhorio sobre tudo. Diante dEle me ponho a imaginar à frente do “alto e sublime trono”. Quando lá chegar nas asas da graça, se me for permitido, ajoelhar-me-ei diante do meu Salvador, levantarei a minha mão direita e declararei: “Tua, SENHOR, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos”. Pensando na glória celestial, me lembro que recentemente estive na capital baiana com minha esposa e meus amigos Normário e Mariinha. A noite se aproximava e dezenas de pessoas estavam de frente para o poente, com seus celulares em punho, para documentar o pôr do sol, que dizem ser deslumbrante. Antes que acontecesse, uma cortina de nuvens frustrou os planos de todos. Mas, no paraíso celestial, nada nos impedirá de contemplar a magnitude da beleza da santidade de Deus, pois lá O veremos como Ele É (1 João 3:2). E no que diz respeito a tal beleza, é impossível imaginar, mas fico pensando em uma contínua, infinita, extremamente bela e surpreendente manifestação de fulgores multicoloridos. Quando vejo imagens da aurora boreal penso na glória celestial. Mas o raiar do Dia perenal descortinará diante de nós belíssimos resplendores de forma contínua, desfazendo toda possibilidade de monotonia. Mas nada poderá ser comparado com a visão que teremos da gloriosa face de Cristo. Termino trazendo à nossa memória a primeira estrofe do hino 489, do Cantor Cristão: “Não sei quando Cristo Jesus há de vir; E nem qual o dia em que eu hei de partir; Mas eu sei que, notando o seu rosto luzir; Será grande glória pra mim!”

Com amor – pastor José Loures.

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