Disciplinando a Mente

Um texto que conhecemos e amamos: “Quero trazer à memória o que pode me dar esperança” (Lamentações 3:21). Quero ocupar o meu pensamento com coisas que podem me dar esperança. Aos Filipenses 4:8 lemos: “Meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente”. Mas em vez dessas coisas que dão esperança, os nossos pensamentos se envolvem mais com os medos que permeiam a existência terrena. Medo de ficar doente, medo de ficar desempregado, medo de não ter dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades básicas, medo de mudanças trágicas na política, etc. Quero ocupar o meu pensamento com coisas que podem me dar esperança.  Por onde começar? Em primeiríssimo lugar devemos começar com a “bendita hora de oração, que acalma o aflito coração” (NC 127), pois a oração nos conduz às infalíveis promessas de Deus que enchem os nossos corações de esperança. Devemos permitir que essa esperança expulsiva, afaste os medos dos nossos corações, pois em suas fiéis promessas Deus nos diz: “Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo” (Isaías 41:13). Também nos garante perdão dizendo: “para com as suas   iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8:12). São promessas que nos dão esperança, e se trata de esperança que jamais nos deixará decepcionados. Aos Efésios 6:13 lemos: “peguemos toda a armadura de Deus,” para que possamos “resistir no dia mau”. Um pecado, um acidente, um crime ou uma doença são elementos produtores de dias maus. Lamentações 3:21 está no contexto dos 70 anos de cativeiro babilônico. O profeta descreve aqueles dias com palavras impressionantes. Vejo-me carcado de amargura e dor, habito em lugares tenebrosos, já não sei “o que é ter paz” e Deus se encobriu de nuvens, para que a nossa oração não chegue até Ele. “A língua do bebê que mama fica pegada, pela sede, ao céu da boca; as crianças pedem pão, mas não há quem as alimente”. (Lamentações 3:5, 6, 17, 44 e 4:4). Após o retorno do cativeiro, o salmista recordou os rigores de lá dizendo: “Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião” (Salmo 137:1). É nesse contexto que o profeta diz: “Quero trazer à memória”, encher o meu pensamento, com “o que me pode dar esperança”. Um pecado, um diagnóstico médico, um acidente, ou um crime podem gerar um dia mau (Efésios 6:13). E nesses casos é um “dia mau” que se multiplica e se estende a centenas e centenas de dias maus. Mas as infalíveis promessas de Deus formam inesgotáveis, poderosas e infalíveis fontes de consolo. Ore sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17) e conheça a sua Bíblia, examinando o precioso Livro todos os dias.

No eterno amor de Deus – pastor José Loures.

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