Dois Destinos

Um dos malfeitores crucificados com Cristo reconheceu a justiça da punição que recebia, e disse ao Senhor Jesus: “Lembre-se de mim quando você vier no seu Reino”. Ao que o Senhor lhe respondeu: “Em verdade lhe digo que hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23:42-43). Enquanto isso, o seu companheiro de infortúnios blasfemava do Salvador (Lucas 23:39). Tais atitudes definiram os caminhos de ambos, que são caminhos únicos, caminhos que não se confundem, caminhos nítidos, caminhos absolutamente distintos. São caminhos que definem o destino eterno de cada ser humano, caminho absolutamente inalterável. São apenas dois: a vida ou a morte (Deuteronômio 30:19). E, a respeito da inalterabilidade do caminho, o Senhor Jesus Cristo é absolutamente claro ao falar sobre os destinos do “rico e Lázaro” estando aquele “junto de Abraão” e este “no lugar dos mortos” (Lucas 16:22-23): o Salvador disse que há “um grande abismo” entre ambos “de sorte que os que querem passar” de um lugar para outro “não podem” (Lucas 16:26). Apenas dois caminhos: o caminho da justificação pela graça de Cristo, e o caminho da condenação pela justiça de Cristo. Que ninguém se iluda imaginando uma terceira via, pois não há. As Escrituras Sagradas não deixam dúvidas quanto a isso. A escolha do caminho é tarefa que deve ser executada em caráter de urgência urgentíssima, pois daqui a pouco poderá ser tarde demais. Em Deuteronômio 30, em seu discurso sobre a escolha da vida ou da morte, Moisés usou o verbo “escolher’ de forma imperiosamente afirmativa, dizendo ao povo de Israel, e por meio dele Deus fala a cada ser humano: “escolhe, pois, a vida” (versículo 19). Na NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) a exortação é feita de forma coletiva e também imperiosa: “Escolham a vida”. Mas para mim e para você o imperativo é: “escolhe a vida!”

Com amor – pastor José Loures.

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