Eu creio na bondade providencial de Deus

Quando estavam com fome lhes deste pão dos céus (Neemias 9:15). Creio no amor providencial de Deus, tanto pelo que a Bíblia afirma, como também por experiências vividas. Nas construções da 1ª Igreja Presbiteriana de Samambaia vivemos experiências fantásticas com o amor providencial de Deus. Em uma manhã de sábado achava-me angustiado em meu gabinete pastoral. Na segunda-feira teria que pagar uma conta em uma loja de material de construção, no valor de mil pratas. Não havia saldo na conta da igreja, e naquele domingo, em função da data, dízimos e ofertas seriam praticamente zero. Debrucei-me sobre o Salmo 121, perguntando: “De onde me virá o socorro?” Terminado o expediente naquela manhã fui para casa. Lá chegando encontrei a dona Ana Branco, de saudosíssima memória, que me saudou dizendo: “Estava te esperando, pastor. Eu fiz um voto a Deus dizendo que no dia que vendesse a minha casa daria uma oferta para a sua igreja.” Dizendo isso, ela me entregou uma maço com vinte notas de cinquenta pratas. Ao ingressar para o sagrado ministério, adotei o hino 284, do Novo Cântico, como “oficial” do meu pastorado. Na terceira estrofe cantamos: “De ti meu sustento só dependerá, e de tudo me hás de prover”, e jamais fui decepcionado. Sempre pastoreei em regiões de baixa renda per capita, não obstante, certa vez a minha esposa disse a respeito de nossa mesa: “em nossa casa temos mais do que fartura, temos exagero”. Lembro-me de uma tarde em que, ladeado por alguns irmãos da UPH da 2ª Igreja Presbiteriana de Taguatinga, visitamos o irmão João Branquinho, também de saudosíssima memória, em sua residência na região do Park Way. Após o exercício devocional, ele nos serviu um deliciosa doce de leite. Um dos irmãos falou algo a respeito de uma refeição naquela casa, e o senhor João respondeu mais ou menos assim: “Quando quizé, tá as ordi. Aqui em casa, Deus nunca deixou faltá, nem prá mim, nem prá minha famía, nem pros meus amigos”. Hoje, aos setenta anos de idade, posso dizer a mesma coisa a respeito da nossa mesa. Creio em meu divino Provedor, o mesmo que sustentou a nação israelita no deserto, pois Ele, “é o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8).

Com o coração cheio de gratidão por sua bondade providencial – pastor José Loures.

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