Na Presença do Supremo Juiz (Lucas 21:36)

“Estejam sempre atentos e orem para serem considerados dignos de escapar dos horrores que sucederão e de estar em pé na presença do Filho do Homem”. “Considerados dignos de escapar dos horrores” – quem escapará? Escaparão aqueles que, pela graça de Deus, lavam e alvejam as suas vestes “no sangue do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Apocalipse 7:14 e João 1:29). No glorioso Dia de Cristo; o contexto da passagem bíblica que consideramos, os “considerados dignos” se acharão “diante do trono de Deus” e o servirão “de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo” (Apocalipse 7:15). Estarão “em pé na presença do Filho do Homem”, na presença do supremo Juiz, e ainda se diz sobre eles que: “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:16-17). “Orem para serem considerados dignos de escapar” – esta “consideração” é causada pelo arrependimento e conversão que cancela todos os pecados cometidos (Atos 3:19). Sem este arrependimento e conversão não haverá como “escapar dos horrores” do juízo de Deus, pois os pecados que não forem cancelados até aquele Dia se tornarão faltas irrevogáveis ou incanceláveis. Nos versículos 34-35 de Lucas 21, o Salvador e Mestre nos exorta de forma solene e imperiosa: “Não deixem seu coração se entorpecer com farras e bebedeiras, nem com as preocupações desta vida. Não deixem que esse dia os pegue desprevenidos, como uma armadilha. Pois esse dia virá sobre todos que vivem na terra”. Em função de constantes pensamentos sobre o glorioso Dia, tenho citado com certa frequência Atos 4:33, onde lemos que “com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça”. Cito esta passagem para dizer que precisamos pedir ao Espírito Santo que nos conceda o mesmo “grande poder” e a mesma abundância da graça para anunciarmos o iminente Dia de Cristo, pois muitos daqueles que vivem entre nós agem como se este Dia não existisse no calendário de Deus. Quem não escapar dos horrores do referido Dia não poderá alegar falta de oportunidade, pois o evangelho tem sido pregado de forma ininterrupta. O problema é que os que não escaparão ouvem e deixam a decisão para depois, para depois e para depois, até que, “repentinamente, como um laço,” lhes sobrevirá o Dia de Cristo, “pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra” (Lucas 21:34-35). Você e eu temos um encontro inescapável com o supremo Juiz. Estamos preparados?

Com amor – pastor José Loures.

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