“Não faça para você imagem de escultura” (Êxodo 20:4)

Estas palavras formam o Segundo Mandamento da Lei de Deus, e é impossível para mim passar o 12 de outubro sem pensar nelas com muita preocupação diante da Palavra de Deus. Na segunda e primeira metade das décadas de 1970/80, eu vendia muita madeira para artesãos. Eles comercializavam seus feitos na torre de TV, e deixavam as pessoas boquiabertas diante do trabalho de suas habilidosas mãos. Vi uma entrevista em que um habilidoso entrevistado disse: “Tem peças minhas na Europa, Estados Unidos e por diversas partes do mundo que eu não saberia mencionar. Mas minha maior emoção é quando vejo uma pessoa acendendo uma vela para uma peça que eu fiz. É um sentimento tão intenso que até modifica a minha respiração”. A respeito do abominável pecado da idolatria, Isaltino Gomes Coelho Filho, saudosa memória, disse: “A idolatria é um absurdo. Vai contra a inteligência adorar alguma coisa feita por nós mesmos” (A Atualidade dos Dez Mandamentos, 1997, página 49). Em nosso país acontecem coisas absurdas, como por exemplo o crime de lesa-pátria praticado de forma ininterrupta e sem punição para os criminosos. Temos um Supremo Tribunal Federal que nos envergonha. Autoridades que deveriam zelar pelo cumprimento da Lei soltam bandidos que deveriam ser apenados perpetuamente. Outros sendo inocentados através de habilidosas manobras que afrouxam a Lei e impedem a manifestação da justiça. Em perplexidade temos visto pessoas corruptas sendo perpetuadas no poder. Fico pensando que a causa de tudo isso está na transgressão do referido mandamento. E essa transgressão tem amparo oficial, ou seja, o Brasil transgride o Segundo Mandamento amparado por um decreto presidencial, como segue: “LEI Nº 6.802, DE 30 DE JUNHO DE 1980, Declara Feriado Nacional o Dia 12 de outubro. Consagrado à Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º É declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil”. Esse decreto provocou e mantém uma desagradável e mui perigosa relação entre o Brasil e Deus, pois trata-se de um desacato à autoridade das Escrituras Sagradas que dizem: “Não faça para você imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu. Não adores essas coisas, nem preste culto a elas, porque eu, o SENHOR, seu Deus, sou Deus zeloso” (Êxodo 20:4-5). O culto à imagem da “Padroeira” é uma acintosa afronta que o Brasil faz a Deus e Sua Palavra.

Com amor – pastor Loures.

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