O Espírito Santo e a Pregação do Evangelho (Atos 16:11-15)

O texto citado narra a conversão de Lídia. O Espírito Santo conduziu os pescadores de almas para a beira de um rio, onde lhes parecia haver um “lugar de oração”. Um grupo de mulheres se reuniu ali, e o evangelho foi pregado (versículo 13). O sermão ali pregado não foi registrado, mas sabemos que Paulo pregou segundo o seu costume, isto é, “de acordo com os oráculos de Deus” (1 Pedro 4:11). Assim sendo, o versículo 13 nos mostra duas ações do Espírito Santo na pregação do evangelho: conduziu os pescadores de almas para o lugar onde havia um “cardume” e colocou as palavras certas na boca do pregador. O versículo 14 diz que “certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus” ouvia, e o Senhor abriu a mente dela para que compreendesse o que Paulo dizia. À semelhança do versículo 13, o 14 também destaca duas ações do Soberano: preparou o ouvido de Lídia, e abriu o coração dela para que, além de captar o som, compreendesse a mensagem pregada. Na sequência, ela foi batizada, e hospedou em sua casa a comitiva evangelística. No Evangelho Segundo João, 15:5, lemos as seguintes palavras do gracioso Redentor: “sem mim vocês não podem fazer nada”. E em Êxodo 33:15 encontramos as seguintes palavras de Moisés a Deus: “Se a tua presença não for comigo, não nos faças sair deste lugar”. Ao sair para a obra de missões, a primeiríssima coisa a ser verificada é se o Espírito Santo está conosco, porque sem as ações dEle podemos pregar até dar bolha d’água no céu da boca; será tudo em vão. Grande saudade dos tempos em que a igreja cantava: “Guia, ó Deus, a minha sorte Nesta peregrinação; Frágil sou, mas tu és forte, Não me largue a tua mão!” (CC 482).

No amor de Deus Pai, na graça do Deus Filho e no conforto do Deus Espírito Santo – pastor José Loures.

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