O Natal e a Bíblia (Mateus 7:24-25)

Debruço-me sobre este texto pensando em tarefas impossíveis, pois este é um dos textos que nos mostram que é impossível exagerar na exaltação ao Livro de Deus. O apóstolo Paulo, em seu majestoso “hino à ressurreição” (1 Coríntios 15), nos diz que a salvação dos pecadore depende da prática e perseverança na Palavra, isto é, se continuarem firmes no Evangelho ou firmes na Palavra (versículo 1-2). E nos versículos 3-4 o autor sagrado prossegue dizendo “que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. Está claro que a nossa salvação ocorre “segundo as Escrituras”. O apóstolo Pedro, que teve oportunidade de ler e ouvir sobre o poder das Escrituras, e também viu o poder delas, escreveu: “Vocês fazem bem em dar atenção a ela, como uma luz que brilha em lugar escuro” (2 Pedro 1:19). E em Mateus 7:24-25 lemos as seguintes declarações do Cristo do Natal, ou “da Palavra que se tornou um ser humano” (João 1:14, NTLH): “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha”. Vemos assim que toda pessoa que crê na Palavra de Deus, que ama a sua Bíblia e medita nela, está segura, não porque seja imunizada contra os perigos deste mundo, mas porque “descansa à sombra do Onipotente” (Salmo 91). Aqui no mundo, através das lentes do novo coronavírus, vemos claramente que em plena segurança podemos ser apanhados pela calamidade. Mas a vitória de quem crê, pratica e persevera na Palavra é certa, pois o Cristo do Natal, ou “a Palavra que se tornou um ser humano” nos diz: “estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre. Porque eu vivo, vocês também viverão” (Apocalipse 1:18 e João 14:19). Quem crê na Palavra, mesmo morrendo, é vencedor! Feliz Natal, amando a sua Bíblia.

Com amor – pastor José Loures.

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