Este texto registra o primeiro caso de cura de cegos. Então, cumpre-se a Palavra de Deus, que através do profeta Isaías profetizou: “Digam aos desalentados de coração ‘Sejam fortes, não tenham medo. Eis aí está o Deus de vocês. Então se abrirão os olhos aos cegos”’ (Isaías 35:4-5). Os dois cegos tiveram uma imperdível oportunidade; o Messias prometido, o Deus deles, estava presente. Eles agarraram aquela oportunidade, e invocaram o nome do Deus Altíssimo: “Tenha compaixão de nós, Filho de Davi!” (versículo 27). Gritaram, pois sabiam que era naquela hora ou talvez nunca mais. A fé estava presente no coração daqueles dois cegos, a fé que leva o crente a orar sempre e nunca desanimar (Lucas 18:1), pois Jesus não atendeu imediatamente ao clamor deles. E quando Jesus entrou em casa os cegos se aproximaram. E o bondoso Jesus perguntou-lhes: “Vocês creem que eu posso fazer isso?” E Jesus ouviu a resposta: “Sim, Senhor!” Então, o poderoso Jesus tocou os olhos deles dizendo: “Então que seja feito como vocês creem. E os olhos deles se abriram” (versículos 28-30). Se estes homens não tivessem encontrado com Jesus teriam morrido cegos. Por semelhante modo, o pecador, em cegueira espiritual, necessita que o Senhor Jesus lhe abra os olhos da fé, a fim de que veja e receba aquilo “que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Egidio Gioia, comentando a cura de outros dois cegos, perto de Jericó, disse: “Ah! Se todo pecador clamasse: Senhor, sou cego, toma-me pela mão, no meio das trevas do pecado e à beira do precipício eterno, e cura-me! Senhor, dá-me a vista espiritual da tua misericórdia, do teu amor, do teu sacrifício, da tua salvação e da glória!” (Notas e Comentários À Harmonia dos Evangelhos, página 275).

No amor do bondoso e misericordiosos Jesus – pastor José Loures.

Compartilhar no Facebook

Compartilhar no Twitter