O Natal e o querer de Jesus (Mateus 8:1-3)
“Senhor, se quiseres, podes purificar-me” (versículo 2). E Jesus respondeu: “Quero, sim. Fique limpo!” E, no mesmo instante, ele ficou limpo da sua lepra” (versículo 3). O grande “Eu Sou” é o único Ser que pode fazer tudo que quiser. Se Ele quiser, Ele pode! Ou nas palavras do leproso: “se quiseres, podes.” No capítulo 8 do Evangelho Segundo Mateus, encontramos o Senhor Jesus Cristo mostrando sua autoridade absoluta sobre as doenças, sobre a natureza e sobre as forças espirituais do mal. Fariseus, em combinação com principais sacerdotes, movidos pela inveja diante da santa fama de Jesus, enviaram guardas para prenderem o Mestre. Os guardas foram, mas não o prenderam. E quando retornaram, sacerdotes e fariseus perguntaram-lhes: “Por que vocês não o trouxeram?” A resposta foi: “Jamais alguém falou como este homem” (João 7:32-34 e 45-46). Ao concluir o Sermão do Monte Jesus deixou também maravilhadas as multidões que o ouviam, como lemos em Mateus 7:28: “estavam maravilhadas da sua doutrina”. Ao ouvi-Lo, os guardas disseram: “Jamais alguém falou como este homem”. Agora, diante dos milagres registrados em Mateus 8, todos exclamariam: “Ninguém jamais operou tantas maravilhas diante de nós!” A Lei de Moisés impunha a separação e o isolamento total do leproso. Mas a autoridade soberana do Cristo do Natal ultrapassa os limites da Lei mosaica. Jesus tocou o imundo, e em vez de contaminar-se, aconteceu o contrário, o imundo é que foi purificado por intermédio do toque de Jesus. A lepra é usada na Bíblia como um símbolo do pecado, que é um isolamento espiritual (Isaías 59:2). Assim, o Senhor Jesus confirma o anúncio do batizador mostrando ser, ele, “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Creio que você é capaz de imaginar a alegria que tomou conta do ex-leproso. Estando, agora, plenamente curado, podia retornar ao convívio familiar e social. Os nossos pecados nos separam de Deus (Isaías 59:2), mas quando o Cordeiro os remove podemos nos aproximar dEle em total confiança, isto é, sem sentir medo. Glorioso é o Cristo do Natal!
Com amor – pastor José Loures.
