O Trono da Graça

“Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebemos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno” (Hebreus 4:16). A palavra “portanto” indica a conclusão do pensamento desenvolvido nos versos 14-15, isto é, diante do exposto, o que devemos fazer é: nos aproximar “do trono da graça com confiança” – O trono da graça, além de convidar, incentiva os convidados a aceitarem o seu convite. “Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitares com finos manjares, ouvi, e a vossa alma viverá” (Isaías 55:2-3). Uma das principais razões para a aceitação do convite é a Pessoa do “grande sumo sacerdote” (Hebreus 4:14), que permeia “o trono da graça” e que está pronto e disposto a ministrar, sobre os que aceitam o convite, todas as bênçãos decorrentes do eterno amor com o qual Ele nos ama. Na Pessoa desse “grande sumo sacerdote”, humanidade e divindade se reúnem eternamente. Ele é o único com essas duas naturezas e, portanto, Jesus é o único “Mediador entre Deus e os homens” (1 Timóteo 2:5).  Ele participou de nossa triste condição terrena, foi tentado de forma muito mais intensa do que nós o somos; aqui na terra Ele soube o que é sentir cansaço, sede e fome (João 4:6, 19:28 e Marcos 11:12). Pense nisto: por mim e por você, Aquele que nos convida ao descanso esteve cansado, “a Fonte da água viva” teve sede; “o Pão da vida” teve fome. Jesus venceu a tudo, mas não foi com facilidade. A vitória requer resolução firme (Daniel 1:8). Permaneçamos “firmes na fé, pois é “preciso passar por muitos sofrimentos para poder entrar no Reino de Deus” (Atos 14:22), ARA e NTLH). “Aproximemo-nos do trono da graça” – fazendo algumas pesquisas, entendi que o “aproximemo-nos” está no imperativo afirmativo, o que indica uma mistura de ordem, conselho e súplica, apontando para algo que não pode deixar de ser feito e nem mesmo ser adiado. O imperativo mostra algo que não pode ser deixado para amanhã, mesmo porque entre o hoje e o amanhã há uma noite no meio, e essa referida noite pode ser inoportuna, ela pode indicar o fim das oportunidades, ou seja, aquilo que pode, sem embaraços ser feito agora, sendo negligenciado, não mais poderá sê-lo no tempo que se tornará irrevogavelmente inoportuno. Esta é a grande razão da mensagem profético-apostólica: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Já é hora de vos despertardes do sono. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Eis, AGORA” “o tempo sobremodo oportuno, eis, AGORA” (destaque meu), “o dia da salvação” (Hebreus 3:17; Isaías 55:6; Romanos 13:11-12; 2 Coríntios 6:2). “Aproximemo-nos” pois, “acheguemo-nos” enquanto é tempo!

Com amor – pastor José Loures.

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