Quanto ao Crente (Tt. 2:9-14)

Neste texto o apóstolo descreve os deveres dos crentes. O v. 9 diz que em seu trabalho o crente deve ser uma pessoa obediente a ponto de ultrapassar as obrigações, isto é, dando aos superiores “motivo de satisfação”. Isto diz respeito a uma obediência de coração: “fazendo, de coração, a vontade de Deus” (Ef. 6:6). Quanto ao crente, o v. 9 diz também que  deve ser uma pessoa que manifesta respeito, uma pessoa que foge da arrogância. “não sejam respondões”. Em qualquer circunstância, tempo e lugar, a insolência é detestável, portanto, jamais deve encontrar lugar na conduta do crente. Quanto ao crente o v. 10 é claríssimo no que diz respeito ao 8º Mandamento. “Não furtem”. Os cofres do nosso querido Brasil perdem bilhões e bilhões de reais todos os anos devido às transgressões deste mandamento. É triste, muito triste, ver autoridades dos Três Poderes envolvidas em escândalos de corrupção. Ver dinheiro sendo desviado da saúde e educação para engordar contas de corruptos é coisa dura de aguentar. Mas quanto ao crente, a recomendação é: seja obediente, respeitador e honesto em todas as coisas. Com que objetivo? A resposta do v. 10 é: “a fim de ornarem,” isto é, aformosear, abrilhantar a doutrina de Deus em todas as coisas; conduzir as pessoas do seu relacionamento a falarem bem das doutrinas cristãs, ou, em outras palavras, o crente deve apresentar, como em uma exposição, a beleza da doutrina de Deus. Qual o significado e objetivo de “ornar a doutrina de Deus?” Ornar a doutrina de Deus significa viver de forma justa e piedosa, e tem como objetivo fazer com que as Santas Escrituras apareçam atraentes diante dos corações dos incrédulos. A resposta do v. 12 diz que significa renegar “a impiedade e as paixões mundanas”, ou seja, abandonar tais impiedades e paixões, pois a graça de Deus já se manifestou salvadora ao que crê, por isso o pecado já não exerce domínio sobre o crente. Quanto aos crentes, vivem no presente século (v. 12), quer dizer, vivemos neste mundo, mas não nos conformamos “com este século” isto é, não imitamos “a conduta e os costumes deste mundo”  (Rm. 12:2) e ainda, vivemos neste mundo mas não pertencemos a ele, conforme o Próprio Salvador declarou sobre os crentes: “Eles não são do mundo, como também eu não sou” (Jo. 17:16). Que Deus nos abençoe de tal maneira que nos tornemos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta” na qual devemos resplandecer como astros (Fp. 2:9).

Com amor – pastor José Loures.

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