Sararei a sua Terra (2 Cr. 7:14)

A presente promessa se dirige ao povo de Deus. Todos aqueles que creem em Cristo são hoje o povo de Deus, quer dizer, podemos nos apropriar desta bênção. Penso que cerca de cinquenta milhões de brasileiros, nos dias atuais, fazem parte do povo conhecido como “propriedade exclusiva de Deus” (1 Pe. 2:9). O nosso texto áureo é claro em suas orientações. A bênção está condicionada a oração, arrependimento e incansável busca pelo socorro de Deus (2 Cr. 7:14). A solução existe, mas não está nas marchas e nem tão pouco em frases de efeito. Os males são grandes demais e só podem ser curados nos termos de 2 Cr. 7:14. A raiz dos grandes males do Brasil consiste da gritante transgressão do Segundo Mandamento da Lei de Deus. E este mal desembarcou em nosso país no contexto do descobrimento. Dom Henrique de Coimbra celebrou em solo pátrio, em 26 de abril de 1500, a primeira missa, onde a adoração a hóstia e a cruz fizeram parte da liturgia. E este pecado cresceu tanto, que no 50º aniversário da estátua de Cristo no Corcovado, em 12 de outubro de 1981, o presidente da República em exercício, o vice Aureliano Chaves, fez um maléfico e idólatra pronunciamento em nome do governo: “O Cristo do Corcovado, cujo cinquentenário hoje celebramos, cheios de alegria e gratidão com as bênçãos de sua santidade, o Papa João Paulo II, é o autêntico guia do Brasil”. Pasmem meus amigos e amigas, uma estátua de cimento, areia e ferro, foi “transfigurada” em “autêntico guia do Brasil”. E o presidente prosseguiu com suas heresias: “Brasileiros, voltamos nossas vistas e nossos corações para o Cristo do alto do corcovado, para que ele continue a proteger nosso querido Brasil” (O Globo, 13/10/1981). Os tristes resultados deste desvario estamos colhendo: corrupção desenfreada (a propósito, no dia 29 de maio, a TV noticiou que no Amapá, terra do arrogante senador Randolfe Rodrigues, o superfaturamento nas compras de insumos para a saúde atingiram a inacreditável cifra de 800%). E temos também as intermináveis crises na educação, na segurança, o permanente caos na saúde, etc. São males que certamente tem suas origens na idolatria, pois conforme dizem as Escrituras: “Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR” (Sl. 33:12). Sendo assim, pobre ou infeliz é a nação, cujo “protetor” não passa de uma imagem de escultura. Frases de efeito não resolvem, meus amigos e minhas amigas. A orientação de Deus é que se o seu povo se humilhar, orar, e se converter buscando-O, Ele ouvirá do seu alto e sublime trono, e sarará a nossa terra. Toda a terra pertence a Deus (Êx. 19:5), mas há entre nós aqueles que querem nos fazer acreditar, através de uma frase de efeito, que o Brasil é Dele de uma maneira especial. A terra pertence a Deus, Ele exerce domínio absoluto sobre ela, mas Satanás é o deus deste mundo (2 Co. 4:4), e “o mundo inteiro jaz no Maligno” (1 Jo. 5:19), quer dizer, o mundo inteiro está debaixo do poder do Maligno, e a única condição para vê-lo derrotado em nosso país está em buscar socorro do Senhor, nos termos de 2 Cr. 7:14. E Deus promete: “Buscai-me e vivei” (Am. 5:4). Se o Brasil fosse “do Senhor Jesus”, da maneira como querem nos fazer acreditar, não seria tão idólatra, o crime organizado não estaria tão enraizado em nosso meio e a corrupção seria de todo banida, pois JESUS, o “Proprietário,” não permitiria tais crimes aqui. Prostremo-nos diante de Deus, buscando cura para a nossa nação. Vamos orar?! Conhecemos Aquele que pode curar.

Com amor – pastor José Loures.

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