Sinais

“Na verdade, Jesus fez diante dos seus discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome” (João 20:30-31). Os sinais de Cristo refletem solidariedade, pois conforme dizem as Escrituras, o Salvador “andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo” (Atos 10:38). Assim, através de seus miraculosos sinais, o Redentor demonstra seu sentimento de amor pelos necessitados. A Linguagem dos milagres de Cristo, que o evangelista João chama de “sinais”, é espiritualmente inclusiva, pois fala com o objetivo de incluir no reino de Deus todos aqueles que do glorioso reino se afastaram. O objetivo está claro no texto áureo: os sinais “foram registrados para que vocês creiam, e crendo tenham vida em seu nome”, ou seja, façam parte do glorioso “reino dos céus”. Mas nem todas as pessoas que presenciaram os “sinais” creram para ter vida em o nome do Senhor Jesus. Na cidade de Cafarnaum o Salvador operou muitos sinais, e fez tristes declarações a respeito daquele lugar: “E você, Cafarnaum, pensa que será elevada até o céu? Será jogada no inferno! Porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres” (sinais) “que foram feitos em você, ela teria permanecido até o dia de hoje” (Mateus 11:23-24). Os habitantes de Cafarnaum não quiseram crer para ter vida no nome de Jesus. Os milagres que João chama de “sinais” são manifestações perceptíveis das realidades celestiais, pois manifestam a onipotência do Filho de Deus e a glória do Pai celestial. Os sinais provam também o amplo alcance do poder salvador de Jesus. Encontramos ilustração sobre este poder na descrição que o apóstolo Paulo faz sobre a eficácia da graça salvadora em sua própria vida. Diz ele: “no passado, era blasfemo e insolente” perseguidor das ovelhas de Cristo. Mas alcancei misericórdia ao transbordar sobre mim “a graça de nosso Senhor”. Prossegue dizendo: “Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação: que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Em mim que sou o principal pecador”, Cristo” mostrou “a sua completa longanimidade”, e eu sirvo de “modelo para todos os que hão de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1:12-17). A abrangência do poder de Cristo para salvar é ilustrada também no perdão concedido à mulher adúltera, a quem o Salvador após absolver disse: “Vá e não peque mais” (João 8:10). Voltando ao caso de Paulo, quando ele diz que se tornou “modelo”, está dizendo que, se Jesus pode salvar “o principal” dos pecadores, é sinal de que pode salvar a qualquer pecador que crê e abandona os seus pecados (Provérbios 28:13). Espero no Senhor Jesus que todos os meus queridos leitores e leitoras creiam n’Ele e tenham vida no Nome dos nomes”.

Com amor – pastor José Loures.

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