Vida que Vale a Pena

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Já próximo do fim de sua passagem pela terra, Salomão escreveu a respeito das possessões materiais e sensualidade: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador. Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2). “É ilusão, é ilusão, diz o sábio. Tudo é ilusão!” (NVT). Ao examinarmos a descrição que Salomão, através destas palavras, faz a respeito de sua vida, ficamos impressionados. Em Eclesiastes 2:4-10 ele afirma que se dedicou à realização de grandes projetos, construindo casas enormes e plantando formosos vinhedos, jardins e parques, enchendo-os de árvores frutíferas de todas as espécies. Construiu açudes e não faltava água para regar suas plantações. Tinha escravos e escravas para lhe servir. Possuía gados em grande quantidade. Amontoou para si prata e ouro. Proveu para si cantores e cantoras e teve muitas mulheres. Teve todas as coisas que o ser humano pode imaginar e desejar, tudo que o dinheiro pode adquirir. Para o homem natural esta seria a vida abundante, a vida que vale a pena ser vivida. Mas não foi esta a conclusão de Salomão, pois ele afirma no versículo 11: “Ao olhar para tudo que havia me esforçado tanto para realizar, vi que nada fazia sentido; era como correr atrás do vento. Não havia nada que valesse a pena debaixo do sol”. Todo ser humano que encarar a vida sob a perspectiva das possessões e da sensualidade chegará à mesma conclusão: nada faz sentido; é “como correr atrás do vento”. Deus em sua Palavra nos instrui a viver não sob a vaidade das possessões, mas sob a perspectiva do cristianismo e do seu Cristo, pois assim, a “vaidade de vaidades” é substituída pela seguinte e segura afirmação: “Em verdade, em verdade” (João 5:24). O Cristo do cristianismo usava esta expressão como introdução a alguma declaração respeitosa, nobre, de grande importância e seriedade, algo que não podemos esquecer nem negligenciar. Em João 5:24 a solene declaração é: “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna”, isto é, na vida de quem exerce a verdadeira fé em Jesus não terá característica fútil ou ilusória, pois Ele veio ao mundo para dar aos seus seguidores uma vida abundante, ou seja, vida plena, vida completa, vida que satisfaz, e não uma vida cheia de bens e prazeres, mas da qual se diz: “Vaidade de vaidades!”  Os legítimos anseios da vida só podem ser satisfeitos mediante a fé em Jesus, pois quem nEle crê tem “a vida eterna” (João 5:24). O mundo, com todas as suas riquezas e prazeres, passa, “mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2:17).  E o permanecer para sempre na presença de Deus é a vida abundante, é a vida que vale a pena ser vivida.

Com amor – pastor José Loures.

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