Viver pobre e morrer rico é melhor do que viver rico e morrer pobre

Bom seria viver rico e morrer rico, isto é, rico para si e riquíssimo para com Deus. A riqueza material, adquirida licitamente e usada com sabedoria é, indiscutivelmente, uma bênção maravilhosa. A Bíblia não condena a economia prudente, o problema está na “avareza, que é idolatria” (Cl. 3:5). Em Mt. 6:19-21 encontramos o Senhor Jesus Cristo nos advertindo contra o acumular riquezas na terra e ao mesmo tempo se esquecer das riquezas celestiais. Negligenciar as riquezas do céu significa naufragar nas águas do oceano da miséria eterna. No Evangelho Segundo Lucas, 12:13-21, encontramos uma solene e severa advertência do Senhor Jesus Cristo contra a avareza, falando a respeito de um fazendeiro rico, porém sem juízo, que pensava em desfrutar egoisticamente os seus bens. Ao olhar para o seu acúmulo de bens, aquele homem disse: “Como sou feliz! Tenho tudo de bom que preciso para muitos anos. Agora vou descansar, comer, beber e me alegrar” (v. 19). Mas os planos elaborados sem Deus tendem ao fracasso, pois serão repentina e horrorosamente interrompidos pelo supremo Criador, com terrível e inapelável sentença, como aconteceu com o fazendeiro insensato. Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (v. 20). A solene reprovação e advertência feita pelo Senhor Jesus retrata a vida de todos aqueles que pensam que as riquezas que devem ser acumuladas no céu não merecem sua atenção nem seu respeito; tratam-nas com desinteresse e menosprezo. Em vez de se considerarem apenas como mordomos de Deus, consideram-se senhores absolutos de seus bens. A Bíblia não condena a prosperidade nem a poupança. O que a Bíblia condena é a avareza, a ganância insaciável e o egoísmo. Se você ler Lc. 12:17-19 verá que a fala do rico sem juízo está cheia de pronomes na primeira pessoa. Só pensava em si. Acumular tesouros para si e cultivar pobreza para com Deus significaria viver rico e morrer na miséria absoluta, pois, como já foi falado inúmeras vezes, caixões não têm gavetas e caminhões de mudança não fazem parte de cortejos fúnebres. Nossos antepassados, e pode pôr antepassado nisso, já diziam: “O dinheiro é uma ótima montaria; mas péssimo cavaleiro”.

Com amor – pastor José Loures.

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