Independência do Brasil

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Se, pois, o Filho os libertar, vocês serão verdadeiramente livres” (Gálatas 5:1 e João 8:36). A cada 7 de setembro sinto esses dois textos da Palavra de Deus gangorrando em meu coração e mente. Penso no meu passado, na década de 1970, quando por dez anos me tornei vítima do alcoolismo. Em memorável noite dominical, no final de 1979, pena que não anotei a data, na mesa de um bar, o Senhor Jesus Cristo me chamou à liberdade, e pela Todo-Poderosa graça eu O segui. Os especialistas em alcoolismo dizem que não existem ex-alcoólatras; “existem abstêmios”. Mas eu posso lhes garantir que sou um ex-alcoólatra, pois foi Cristo que me libertou. Quando o bondoso Salvador proferiu as palavras de João 8:36, poderia ter usado como ilustração maiúscula, a libertação de Israel no Egito. Uma multidão de escravos, presa pelas correntes da maior potência mundial da época. Aquela multidão não tinha força política, nem moral, nem financeira e nem tão pouco bélica. Mas tinha um pouco de força espiritual, e aproveitou essa força para clamar a Deus. Em Êxodo capítulo 3 lemos a respeito da vocação de Moisés como libertador do povo. No versículo 7 lemos as seguintes palavras de Deus: “Certamente vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor. Conheço o sofrimento do meu povo”. Tempos mais tarde Moisés registraria outras palavras do grande EU SOU dirigidas, agora, aos ex-escravos: “Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês, que os tirei da terra do Egito, para que não fossem escravos dos egípcios, quebrei o jugo que pesava sobre vocês e os fiz andar de cabeça erguida” (Levítico 26:13).  Eu nunca estive, e provavelmente nunca estarei, no histórico Egito geográfico. Mas na década de 1970 estive na Egito espiritual, e de certa forma ainda estou, pois só ficarei livre da presença do pecado na consumação da terceira etapa da salvação, que é a glorificação. Recordo com muita saudade o belíssimo contralto de minha saudosa mãe cantando:  “Em Jesus, salvo estou, salvo estou para toda eternidade. Eu não posso explicar, como Cristo me salvou! Mas direi que deu me santa liberdade”. Você conhece o poder libertador de Jesus? Espero que neste 7 de setembro você possa erguer os braços para o céu, em jubiloso gesto de vitória proclamando: Deus me “libertou do poder das trevas” e me “transportou para o Reino do seu Filho amado” (Colossenses 1:13).

Em Cristo, por Cristo e para Cristo – pastor José Loures.

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