Oração Persistente (Lucas 18:1-8)

“Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (v.7). O presente texto nos mostra a extrema necessidade de perseverança na oração. Quando o Senhor Jesus Cristo, “vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lucas 21:27), encontrará os crentes em oração? “Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (v.8). Um dos obstáculos que a viúva do texto precisava superar era o fato de ser mulher. “Na sociedade palestina do tempo de Jesus, as mulheres não pleiteavam suas causas” (Warren W. Wiersbe, Novo Testamento 1, volume 5, p. 321). Na vida do crente, a oração deve ser algo absolutamente natural, como a respiração, pois alguém já disse que “a oração é o oxigênio da alma”. A lição que o Senhor Jesus nos ensina aqui é que, se a pobre viúva conseguiu o que desejava, quanto mais os filhos e filhas de Deus obterão coisas boas de seu Pai celestial. Se o juiz, “que não temia a Deus nem respeitava homem algum” (v.2), atendeu a viúva, “quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” (Mateus 7:11). Com estas lições do texto, a expectativa é que, entre as opções oração ou esmorecimento, optemos pela primeira. Esmorecer jamais! Um dos grandes estímulos para a oração encontramos na promessa contida em 1 João 5:14, onde lemos: “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve”.

Nesta fé, sou fraternalmente em Cristo – Pastor José Loures Rosa.

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