À Sombra das Bênçãos de Cristo
“E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo” (Romanos 15:29). Desnecessário é dizer que qualquer pensamento sobre uma suposta arrogância do apóstolo Paulo é totalmente desfeito no versículo 30, onde ele conclama os irmãos a se unirem com ele em suas lutas em oração. Qual é o propósito do Espírito Santo ao conceder a “plenitude da bênção de Cristo”?
O propósito desta dádiva incomparável é: em primeiríssimo lugar, glorificar a Deus; segundo, edificar os crentes. Em sua segunda viagem missionária, Paulo e Barnabé percorriam as igrejas “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:22). Terceiro, chamar os incrédulos à salvação. A graça de Deus transbordava na vida do apóstolo Paulo. Ele vivia sob “a plenitude da bênção de Cristo”. Na cidade de Filipos, houve uma maravilhosa demonstração dessa plenitude. Sendo açoitado e preso naquela cidade “por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus”, junto com seu companheiro Silas, “por volta da meia-noite, oravam e cantavam louvores a Deus”. E Aquele que fez transbordar graça na vida daquele grande servo de Deus enviou um terremoto “que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”, o que resultou na conversão do carcereiro, sendo este e toda a sua casa batizados naquela noite (Atos 16:25-34). Outro grande exemplo da “plenitude da bênção de Cristo” encontramos no apóstolo Pedro no Pentecostes, quando ele pregou um sermão cujo resultado foi três mil pessoas batizadas (Atos 2:14-41). Eu sei que você conhece outros exemplos de “plenitude da bênção de Cristo”. Deixo com você o prazer de recordá-los.
No conforto do Espírito Santo – Reverendo José Loures Rosa.