O Oceano do Nada
“Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si asas, como a águia que voa pelos céus.”
Provérbios 23:5
Jó descreve as riquezas nos seguintes termos: “Rico se deita com a sua riqueza” (Jó 27:19), “mas, ao acordar, veem que toda a sua riqueza se foi” (Jó 27:19, NVT). Para ser verdadeiramente rico, além de possuir muitos bens, o homem precisa ter os pés em suas propriedades e os pensamentos “nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:2). E o Mestre dos mestres, o verdadeiro Dono de tudo o que foi criado (Romanos 11:36), nos diz: “Não ajuntem tesouros aqui na terra, onde as traças e a ferrugem os destroem, e onde ladrões arrombam casas e os furtam. Ajuntem seus tesouros no céu, onde traças e ferrugem não destroem, e onde ladrões não arrombam nem furtam” (Mateus 6:19-20, NVT). Eleanor L. Doan nos ensina uma boa lição de vida: “Tenha o seu banco no céu, e não faça do seu banco o seu céu.” As riquezas podem significar bênçãos, desde que adquiridas e usadas de maneira aprovada pelas leis divinas, pois “acumular riquezas terrenas e não ser rico para com Deus” é loucura (Lucas 12:21, NVT). Em coro com o apóstolo João, “faço votos por tua prosperidade” (3 João 2), mas não se esqueça: por mais rico que o homem seja, a sua vida e o seu futuro jamais estarão sob seu controle. O homem de muitos bens que não é rico para com Deus cedo descobrirá que esteve navegando pelos oceanos do nada. O sábio conselho do salmista é: “Se suas riquezas aumentarem, não façam delas o centro de sua vida” (Salmos 62:10, NVT).
Com amor,
Pastor José Loures Rosa