A segurança de quem está salvo por Jesus

A Bíblia diz que O “Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus” (Rm. 8:16-17). Em coro com o salmista nós declaramos ser “mui linda a nossa herança” (Sl. 16:6), que  “o nosso futuro está nas mãos” de Deus, e que Ele é “o arrimo da nossa sorte” (Sl. 16:5). Um dos sinônimos de arrimo é  “amparo”, e os braços do nosso Amparador são todo-poderosos, por isso a presença Dele enche a vida de alegria e “traz felicidade para sempre” (Sl. 16:11). Ao instituir a Santa Ceia o nosso Redentor declarou a respeito do seu sangue: “Isto é o meu sangue da aliança” (Mt. 26:28, KJV), e essa aliança diz respeito ao grande pacto que Deus em Cristo firmou com os salvos, e é este pacto que nos garante “linda herança”. Lemos em Hb. 9:16 que “onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador”, quer dizer, o testamento só adquire aplicação legal com a morte do testador, pois enquanto o testador estiver vivo pode alterar os termos do testamento, mas sua morte o torna inalterável. Lemos no v. 17 de Hb. 9: “Pois um testamento só é confirmado no caso de mortos, visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador”. Com a morte de Cristo, os termos da nova aliança entraram em vigor. E no v. 15 lemos: “Por isso mesmo, ele” (Cristo), “é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que haviam sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados”. “Eterna herança” se refere as “bênçãos eternas” que os herdeiros alcançam em Cristo, que garantem a segurança do salvo, ou perseverança final dos santos. Conheci dois homens que receberam uma empresa sólida como herança do pai. Não souberam administrar e com pouco tempo estavam falidos e procurando emprego. Mas aqueles a quem Deus chamou e justificou não correm risco de perder a herança, pois o Testador morreu, é verdade, mas também é verdade que Ele ressuscitou, e é Ele mesmo que administra a herança dos salvos. Se deixasse para estes cuidar, certamente perderiam, como aconteceu com os dois filhos do empresário. Quem garante a segurança dos salvos é o Todo-Poderoso Amparador que venceu a morte e prometeu: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt. 28:20). A herança é eterna. Cremos na perseverança final dos santos. Será porque em termos de fé somos “saradões”, ou porque temos uma musculatura espiritual imbatível?  Não! Pelo contrário, “porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Co. 12:10). O que sustenta e protege a nossa herança é Aquele sobre quem declaramos: sabemos em quem temos crido e estamos certos “de que Ele é poderoso para guardar o” nosso depósito, a nossa linda herança “até aquele Dia” (2 Tm. 1:12). E é por isso também que declaramos em dueto com o apóstolo Paulo que nada nem ninguém “poderá separar-nos do amor de Deus” (Rm. 8:31-39). Quem garante é Aquele que é “o arrimo da nossa sorte”, o nosso Todo-Poderoso Amparador.

Com amor – pastor José Loures.

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