O Poder da Voz de Jesus (Lucas 5:27-32)
Ao soar a voz de Jesus o mar agitado se aquieta, os mudos falam, os deficientes são restaurados, os cegos veem, os leprosos são purificados, os doentes são curados, os demônios se retiram de suas vítimas e os mortos se levantam. E em nosso texto observamos que, quando Jesus diz: “Segue-me!”, Ele tem poder e sabedoria para substituir corações de pedra por corações de carne (Ezequiel 36:26), e assim os que ouvem atendem ao seu chamado, pois “a voz do SENHOR é poderosa;” e “cheia de majestade,” e ressoa “como fortes ondas do mar” (Salmo 29:4 e Apocalipse 1:15). No Evangelho Segundo Lucas, “a vocação de Levi” é precedida pelas curas de um leproso e de um paralítico. Quando Jesus fala, a gravidade ou letalidade de qualquer enfermidade não resiste, Ele fala e o enfermo é curado. O pecado é uma enfermidade fatal, e como “todos pecaram” (Romanos 3:23), todos necessitam do Médico espiritual (versículo 31-32). O Senhor Jesus veio ao mundo exatamente para curar as almas enfermas pelo pecado, e o primeiro passo para o recebimento dessa bênção incomparável é o reconhecimento ou profundo senso de pecado; é admitir a realidade da necessidade de ir a Jesus. E muitas pessoas até reconhecem a enorme culpa, mas por se sentirem indignos da graça que tanto carecem, e por ignorarem o incomparável e eterno amor de Jesus, não vão a Ele para receberem vida. Mas todos devem saber que é exatamente com os indignos que o Salvador se preocupa, pois lemos as suas palavras nos versículos 31-32: “Os são não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento”. Jesus nunca rejeitou e não rejeita pecadores convictos, mas que todos saibam que a oferta de salvação tem tempo de validade, vai até a morte física do pecador ou então findará no ressoar da trombeta de Deus anunciando a Segunda Vinda de Jesus, que agora virá, não mais como Salvador, mas sim como Juiz que retribuirá a cada um segundo as suas obras (Apocalipse 20:12). Hoje, Ele diz: “Segue-me!” Mas naquele Dia dirá: “Apartai-vos de mim” (Mateus 25:41). Os escribas e fariseus consideravam Mateus como um condenado irremediável, mas Jesus, o Médico dos médicos, o viu como um “paciente” que necessitava urgentemente de seus amorosos e onipotentes cuidados, e o chamou à vida abundante e feliz.
Com amor – pastor José Loures.
