Necessitávamos, Necessitamos e Necessitaremos

Necessitávamos de Jesus para recebermos o perdão, necessitamos Dele em nosso processo de santificação e necessitaremos na nossa glorificação. Nos convinha um Rei assim, e Deus, vendo nossa necessidade, O enviou, e o fez no tempo certo, ou conforme dizem as Escrituras, na plenitude do tempo (Gl. 4:4). Porque é que eu abordo nossa necessidade com tanta ênfase? Lendo a história dos reis de Israel e Judá, você encontra sobre eles repetidas vezes a seguinte frase: “Fez o que era mau perante o SENHOR”. Não podemos confiar nestes falíveis reis, por isso necessitamos do Eterno. Sobre alguns dos reis de Judá se lê: “Fez ele o que era reto perante o SENHOR”. Para citar um exemplo, isso está escrito a respeito do rei Ezequias (2 Rs. 18:3). Mas ao chegarmos em 2 Rs. 20:21 lemos: “Ezequias morreu”. Comparemos estes dados com o que se diz a respeito d’Aquele de quem dependemos totalmente. Sobre os reis de Israel e alguns de Judá: “Fez o que era mau perante o SENHOR”. Sobre o Rei Eterno: “Andou por toda parte, fazendo o bem” (At. 10:38). Sobre todos os reis de Israel e Judá, bons e maus: “morreu”. Sobre Jesus também lemos que morreu, mas lemos também que ressuscitou gloriosamente, se levantou de entre os mortos para nunca mais morrer, por isso é poderoso para nos socorrer em quaisquer circunstâncias, dia, hora ou lugar. Na Bíblia encontramos alguns versículos muito tristes, especialmente sobre a maneira como a sociedade da época de Cristo o recebeu. Destaco três destes versos; sobre a vinda do Rei: “Veio para o que era seu,” (o seu povo) “e os seus não o receberam”.  (Jo. 1:11). “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc.19:14). Agora, um versículos triste composto de palavras desastrosas, sobre a condenação do Rei. Após Pilatos ter dito de forma hipócrita e covarde: “Eu não sou responsável pela morte deste homem” (Mt. 27:24), insanamente o povo respondeu: “Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos” (Mt. 27:25). Menos de quarenta anos depois o castigo veio sobre os filhos destes declarantes, na destruição de Jerusalém pelas tropas do general Tito. Um dos reis de Judá que se destaca por más obras é Manassés. Lemos em 2 Rs. 23:26 que Deus não desistiu da grande ira que ardia contra Judá, por causa das provocações que Manassés fez à Ele. Mas a respeito do Rei, está escrito que Ele “nos livra da ira vindoura” (1 Ts. 1:10). E ainda como consequência dos atos insanos de Manassés, lemos em 2 Rs. 24:3-4 que “o SENHOR não o quis perdoar”. Na minha página do Facebook tenho recebido, com frequência, um desenho que representaria o Rei Eterno. Na figura Ele aparece de saia e fumando maconha. O autor de tal quadro e aqueles que o defendem dizendo tratar-se de “liberdade de expressão”, são extremamente rebeldes e desvairados. A respeito de Manassés lemos que “o SENHOR não o quis perdoar”. E o autor ou autores do infamante desenho, o SENHOR os quererá perdoar? Minha resposta é: sim, o Senhor quer perdoar, mas o problema é que o perdão é necessariamente precedido pelo arrependimento. E os rebeldes desvairados se arrependem? A condenação deles será justa, pois estão tresloucadamente desonrando o Filho de Deus. Mas os autores de tal infâmia feita a Cristo ainda podem se tornar ricos de esperança e paz, através da fé que conduz ao arrependimento (Rm. 15:13).

Com amor – pastor José Loures.

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