O Cristo do Natal morreu pelos nossos pecados (João 19:28-30)

Começo esta palavra pastoral falando da maneira como Cristo morreu: “Inclinando a cabeça, entregou o espírito” (versículo 30). Ao se declarar o “bom pastor,” Jesus disse: “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la.” (João 10:11 e 18). E agora, ao cumprir a obra redentora, após dizer: “está consumado”, inclinou a cabeça, e “entregou o espírito” (versículo 30), cumprindo assim a espontaneidade referida no discurso sobre o bom pastor. Na descrição do evangelista Lucas lemos: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (23:46). Quando chega a hora final para os mortais comuns, a morte chega e lhes tira a vida arrancando suas almas ou espírito de seus corpos. Mas com Cristo foi diferente: Ele, espontaneamente entregou o espírito ou alma, “pelos nossos pecados”. Mas pensando que após três dias Ele ressuscitou, e pensando ainda que quem crê nEle, segui-Lo-á pelos gloriosos caminhos da ressurreição e vida eterna, encerro com a letra do hino 262 do Novo Cântico: “Ao contemplar a tua cruz; E o que sofreste ali, Senhor; Sei que não há, ó meu Jesus; Um bem maior que o teu amor. Quero somente me gloriar; Na tua cruz, meu Salvador; Pois que morreste em meu lugar! Teu, sempre teu serei, Senhor. De tua fronte, mãos e pés; De teu ferido coração; Teu sangue em dores tão cruéis; Deste por minha redenção. Ao contemplar a tua cruz; O teu sofrer, o teu penar; Quão leve sinto, ó meu Jesus; A que me deste a carregar. Tudo o que eu possa consagrar; Ao teu serviço, ao teu louvor; Em nada poderei pagar; Ao que me dás em teu amor. Amém.”  Assim, na alegre véspera do Natal de Jesus, transcrevendo esta belíssima poesia, expresso meu desejo de que o Natal seja para você uma festa de grandes e inesquecíveis alegrias.

Com amor – pastor José Loures.

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