O Deus Onipotente (Gênesis 21:1-7)

O onipotente cumpre suas promessas (versículos 1-2). “O SENHOR visitou Sara, como tinha dito, e cumpriu o que lhe havia prometido. Sara ficou grávida e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice”. Quando consideramos que, ao conceber Isaque, o corpo de Abraão e também o ventre de Sara “já não tinham vigor”, isto é, o corpo de Abraão já estava “amortecido” e o ventre de Sara tomado pela esterilidade (Romanos 4:19), entendemos que o nascimento do menino foi milagre da onipotência de Deus, em andamento do amoroso processo da vinda do Redentor (Gênesis 3:15), pois de Isaque nasceu Jacó (Israel), e dele nasceu o Messias. Quando Isaque nasceu, Sara disse: “Deus me deu motivo de riso. E todo aquele que ouvir isso vai rir comigo” (Gênesis 21:6). Durante sua gravidez a mãe do Redentor visitou Isabel, mãe de João Batista, que anunciaria a chegada de Cristo. Quando esta, que também estava grávida, ouviu a saudação de Maria, o seu bebê estremeceu de alegria em seu ventre (Lucas 1:39-45). E Maria entoou um cântico de louvor ao seu Salvador, reconhecendo que “o Poderoso” lhe “fez grandes coisas” (Lucas 1:46-55). Ao nascer o Messias os pais o levaram ao templo, e Simeão, um homem justo que “esperava a consolação de Israel, tomou o menino Jesus nos braços e louvou ao Onipotente dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação” (Lucas 2:25-32), ou seja, o bebê Isaque apontava para o Verdadeiro “motivo de riso”, pois a promessa de Deus foi feita “a Abraão” com respeito ao “seu descendente. Não diz: ‘e aos descendentes’, como falando de muitos, porém como falando de um só: ‘e ao seu descendente’”, que é Cristo” (Gálatas 3:16). O verdadeiro motivo de riso é para aqueles que ouvem a respeito do Redentor e o aceitam como único com habilidade suficiente para salvar o povo de Deus “dos pecados deles” (Lucas 2:25-32 e Mateus 1:21), ou seja, este que agora é visto nos braços de Simeão nos dá motivos para risos de grande, intenso e eterno júbilo. Para o Onipotente os problemas etários não existem (versículos 2, 5 e 7). Isaque nasceu na velhice de Abraão, e “no tempo determinado” por Deus. “Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu Isaque, seu filho”. A própria mãe do Redentor disse em seu cântico: “Para Deus não há nada impossível” (Lucas 1:37). Deus cumpre todas as suas promessas. Lemos em Números 23:19: “Quando foi que Deus prometeu e não cumpriu? Ele diz que faz e faz mesmo”. Em face da aparente demora de Deus em cumprir a promessa referente ao filho (Gênesis 15), Sara sugeriu a Abraão que tivesse relações com Agar, sua serva, que assim ficou grávida (Gênesis 16) e deu a luz a Ismael. E quando Isaque, o filho da promessa, nasceu, Ismael já era um adolescente de quatorze anos (Gênesis 16:16 e 21:5), o que nos leva a concluir que Deus é fiel e cumpre as suas promessas, não à nossa maneira e nem à nossa hora, mas na maneira e hora dEle. Se Ele prometeu, certamente cumprirá. Suas promessas são totalmente dignas de confiança.

No conforto e paz do Onipotente – pastor José Loures.

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