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Domingo, 1 de janeiro de 2012

A Terrível Cobiça
“Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade.” Eclesiastes 5:10.

Aqui está um texto que evidencia o poder da terrível cobiça. Esse poder da terrível cobiça está ligado ao amor pelo dinheiro. É nesse sentido que um líder francês falou que, se o mundo tiver o que comer, dinheiro bastante para gastar e segurança, do berço até o túmulo, não precisará de mais nada. Ao contrário, nesse texto, Salomão ensina que a cobiça nunca se farta: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isso é vaidade.” (Eclesiastes 5:10). Esta é a maneira como o cristão deve encarar a cobiça: um pecado terrível. Salomão nos ensina também aqui, nesta passagem, como é importante saber renunciar o amor ao dinheiro. Sendo assim, constitui-se em dever para o crente viver contente com o que tem, pois: “A ganância é insaciável e tira o sono do indivíduo; o contentamento provê descanso.” (BG 772; 1 Timóteo 6:6-10). A frase, “ama o dinheiro”, indica que a cobiça não é uma solução apropriada para a pobreza (Salmo 37:16). As duas palavras, dinheiro e abundância, são, respectivamente, prata, usada como meio de troca. O propósito solene de Salomão nessa orientação aos crentes de todas as épocas é apresentado com toda franqueza: o dinheiro não pode satisfazer o cobiçoso (Eclesiastes 5:10). Conforme diz o texto: “quem ama o dinheiro jamais dele se farta” (Eclesiastes 5:10a). O propósito final da orientação é mostrar que “a riqueza atrai um círculo de dependentes” (Eclesiastes 5:11). Salomão quer também, pelo uso da expressão “não o deixa dormir”, revelar que a riqueza perturba a paz da pessoa. Esta santa instrução vista neste texto sobre a “terrível cobiça” traz uma série de lições. Aqui vai se mostrar algumas dessas lições acerca do ensino de Salomão sobre a terrível cobiça. Deve haver esse objetivo no coração do crente: eu quero viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4:11). Salomão destaca o que precisa estar em apreço: precisamos rejeitar o amor ao dinheiro. No ensino de Salomão veremos três problemas perenes da riqueza: em primeiro lugar, não pode satisfazer o cobiçoso (Eclesiastes 5:10). A pobreza tem seus problemas, mas o amor ao dinheiro não é uma solução apropriada (Salmo 37:16). Se ao invés de fazer tudo para obter vantagem sobre os outros (atitude de cobiça), nós lhe dermos nossa gratidão ao reconhecermos os bens do outro (atitude de contentamento), estaremos praticando a satisfação ensinada por Paulo (Filipenses 4:11). Em segundo lugar, atrai um círculo de dependentes (Eclesiastes 5:11). Michael A. Eaton está correto quando diz que em geral a promoção antecipada é mais atraente do que a promoção no acontecimento. A riqueza aumentada traz taxação aumentada — em vários sentidos! É que as riquezas tendem a desaparecer pelo ralo das responsabilidades aumentadas. Em terceiro lugar, perturba a paz da pessoa (Eclesiastes 5:12). Temos uma visão rápida de dois casos. O homem rico sofre de insônia. Seu físico, ou suas preocupações, mantêm-no acordado. Por outro lado, o trabalhador, embora mais pobre em comparação, através de seu trabalho diário e da ausência de preocupações, pode dormir sono profundo.

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